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O Hostel mais barato de Amsterdam – e super bem localizado

O Hostel mais barato de Amsterdam – e super bem localizado

Ok, não vou poder garantir que seja o mais barato quando você for. Mas, quando eu fui a Amsterdam, foi disparado o mais, mais, mais em conta! Não teve pra nenhum outro! Estive na cidade por menos de 24 horas numa conexão longa voltando de Madrid para o Brasil. Eu chegaria lá às 13h e tinha que estar de volta no aeroporto às 7h40. E, além disso, era minha primeira vez na Holanda. Ou seja, eu só queria um lugar para recostar o corpo antes de voar novamente, porque a verdade é que eu ia explorar ao máximo Amsterdam, e a última coisa que eu queria era “perder” tempo dormindo.

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Então vamos à dura realidade: os hostels lá são caros – mas alguns são super incríveis para quem busca festa, não dá pra negar. Comecei pesquisando e achando camas compartilhadas em quartos para até 14 pessoas por 30 euros a diária (com mais de um mês de antecedência, hein!). Po, é muito dinheiro pra pouco conforto! Ainda mais no meu caso, em que eu tinha o único objetivo de não dormir minhas três horinhas de descanso na rua e no frio (sim, nessa noite eu só dormi três horas!).

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Friacaaaaaaaaa!
Friacaaaaaaaaa!

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De tanto pesquisar, cheguei ao Hotel Marnix City Centre (chama hotel, mas trata-se de um hostel). 500 metros do Vondelpark (parque lindíssimo de lá!) e 1,5km da Praça Dam (outro ponto turístico bem central). Li resenhas em sites como Booking.com e TripAdvisor. Havia comentários bons e ruins. Os bons falavam da localização (tudo o que eu precisava) e do staff. Os ruins mencionavam a limpeza precária. Outra crítica que vi é pertinente a muitas hospedagens em Amsterdam: de que a recepção do hostel ficava num prédio diferente de onde ficavam os quartos. Nas minhas pesquisas vi que isso é bem comum por lá – não se assuste se acontecer com você.

Então vamos ao que interessa! Preço da hospedagem no Marnix por uma noite em quarto compartilhado para 8 pessoas: 10 euros (março de 2015). Gente, nem pensei duas vezes. Era um terço do preço do hostel mais barato que eu tinha achado até então. Se eu chegasse lá e fosse muito ruim, já ia valer a tentativa. Fechei a reserva e me mandei pra lá. Saí do aeroporto, peguei o ônibus (tanto o N97 com o 197 me atendiam nessa rota) e, em uma meia hora, desci praticamente na porta. Só atravessei a rua e já estava lá!

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Sobre o Marnix… Sim, a recepção é em outro prédio. Aliás, bem direitinha, com uma cozinha grande para os hóspedes, máquinas de bebidas e biscoitos, computador à disposição, um locker (beeeem pequeno, diga-se de passagem) à disposição e de graça. O locker funciona assim: você cria na hora uma senha e tem que guardar o número da caixinha em que guardou suas coisas – se esquecer um ou outro, ferrou, rs.

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A internet funcionou muitíssimo bem e também não era cobrada à parte. Não tinha café da manhã incluído na diária, mas eu não ia precisar porque ia sair muito cedo  para o aeroporto (mas, para quem quiser, custa $5 – se pedir junto à reserva online eles dizem que sai mais barato). O rapaz da recepção (que é 24 horas) foi super simpático e atencioso, me mostrou todos os ambientes e me levou até o quarto, que fica bem no prédio ao lado (com escada, então, se você estiver nos andares mais altos, vai ter que subir com a bagagem). O hóspede recebe uma chave que dá acesso ao prédio e outra que dá acesso ao quarto. Além disso, o Marnix oferece aluguel de bicicleta e as demais facilidades de um hostel comum, como passeios guiados.

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Cozinha e área de convivência do Marnix
Recepção do Marnix e suas bikes para alugar
Recepção do Marnix e suas bikes para alugar

Claro que fui até o quarto e fuxiquei se era direitinho – aproveitei que era dia e estava claro para observar bem. Rs.. Não achei nada que me desagradasse. A roupa de cama está incluída na diária (fronha, lençol, cobertor e toalha, tudo bem direitinho). O banheiro fica bem ao lado do quarto e também era Ok – com Ok quero dizer que não estava inutilizável, mas que também não é nenhuma maravilha. Me dei por satisfeita e saí pra curtir Amsterdam.

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Esse era o banheiro do meu quarto. Apertado, mas ajeitadinho

Dali fui andando para o Vondelpark e é muitoooo perto mesmo!  Queria ter alugado uma bike pra entrar no clima da cidade, mas meu tempo era tão corrido que fiquei em dúvida se iria valer a pena – foi um grande desejo que posterguei pra próxima visita! Depois também fui andando para a praça dos museus (Museumplein), que é onde fica o grande e famoso letreiro IAMSTERDAM. E de lá voltei andando para a Praça Dam e todo seu entorno. Ou seja, o hostel é realmente muito bem localizado.

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Vondelpark, seu lindooo!
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Vondelpark em um dia chuvoso de inverno..

Vamos lá… Num período de 12 horas eu fui ao Vondelpark, à praça dos museus, tirei foto em frente ao IAMSTERDAM. Passei pela casa de Anne Frank, dei uma voltinha pelos canais, entrei em lojinhas de souvenir (com tamancos holandeses ao lado de pirulitos de maconha e objetos em forma de peito, bunda e pênis).

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Tindi tudim na placa
Tindi tudim na placa
Dois grandes símbolos de Amsterdam: a bicicleta e o barco no canal...
Dois grandes símbolos de Amsterdam: a bicicleta e o barco no canal…
Ooooops.. Sorryyy!!! Também levei um susto! Kkkkk
Ooooops.. Sorryyy!!! Também levei um susto! Kkkkk

Fiz um tour por 3 Pubs sensacionais de lá (contei nesse post aqui, clica pra ler porque vale muito a pena!), fui ver qual era dos coffee shops, passei em frente a lojas muito doidas vendendo camisinhas de tudo que é jeito e sabor.

Yesssss, we can!
Yesssss, we can!
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Having a dutch – or whatever – beer.. Cheers!

 

Amigos me mostraram o prédio mais estreito de Amsterdam (não sei como alguém vive ali…), circulei pela Red Light District para ver de pertinho as vitrines com prostitutas (achei tudo muito louco), vi as lojinhas com space brownie, comi aquele cachorro quente gigante e mega recheado que fica nas vitrines (e achei horroroso), comi as Vlaamse Fries (aquelas batatas fritas que vêm num envelope e são uma tentação!!!).

Batata com todos os molhos possíveis :D
Batata com todos os molhos possíveis 😀
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Eca! Com gosto de industrializado e ruim… Não se deixe levar pela vitrine!

Comprei stroopwafel pra comer no Brasil (um biscoitinho típico holandês que fica ainda mais delicioso se você colocá-lo em cima de uma xícara de café quente e esperar uns 15 segundinhos antes de comer – testa e depois me conta a maravilha!), fui à Praça Dam e com certeza a outros lugares que nem me lembro mais. Sim, foi intenso igual Amsterdam merece.

Praça Dam deserta à noite...
Praça Dam deserta à noite…
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Assim que é o jeito certo de comer seu stroopwafel…

Na volta, já de madrugada e morta, voltei pro hostel (de taxi, pois estava sozinha e cansada e era bem tarde, mas o taxi lá é beeeem caro, negocie antes). Entrei quietinha no quarto e capotei (mas antes procurei uma tomada pra recarregar o celular e não tinha nenhuma perto da minha cama, tive que deixar o celular longe durante a noite – numa situação normal isso teria me tirado o sono, mas não em Amsterdam). Fazia frio no quarto e um cobertor seria pouco (era inverno, gente!). Então dormi com a roupa do corpo mesmo, casacão, legging, até cachecol!, mas quentinha. No dia seguinte (ou seria na mesma noite?) acordei às 5h30. Se tinha alguém aí no mesmo quarto que eu peço desculpas pelo meu despertador insistente – foi difícil levantar e ele estava longe. Me arrumei e fui pra recepção pegar informações do ponto de ônibus pra voltar pro aeroporto. Enquanto isso, resolvi fazer check in no Foursquare e dar uma olhadinha nos comentários sobre o hostel – infeliz hora. Uma pessoa falava sobre ratos lá (o que vocês acham de acordar assim? Despertei na hora, kkkkkk).

Será que na próxima me hospedo num dos hoteis-barco??? E será que não têm ratos? Oh god...
Será que na próxima me hospedo num dos hoteis-barco??? E será que não têm ratos? Oh god…

Bom, de dia eu havia ido lá para conferir tudo. Não achei nadinha. Não posso falar da noite, porque, além de tudo escuro com todos já dormindo, eu realmente não estava nem aí pra nada, só dormir. Mas fiz questão de ressaltar aqui tanto o meu ponto de vista, como o de alguém que se manifestou online. Então fica o aviso: alguém diz que viu, eu não vi nada. E, posso falar? Por 10 euros, boa localização e três horas de sono depois de um dia cheio e bão como esse aí? Eu dormiria lá de novo – mas com uma conferida ainda mais atenta nos quartos de dia, claro! 😀

Para fazer sua reserva no Hotel Marnix, clique aqui.

Para pesquisar outras opções e preços de hospedagem em Amsterdam, clique aqui.

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12 respostas

  1. Olá, adorei o post. Estou com muitasss perguntinhas rs
    1- Você sabe se pode chegar tarde nesse hostel? (O vôo que vi chega 22h30 em Schiphol)
    2- E tem bares, alguma movimentação a noite que dê pra ir a pé? Fica aberto até tarde?
    3- É longe do Aeroporto de Schiphol??
    4- Táxi de lá pro aeroporto fica caro? Dá pra chamar com tranquilidade ou demoram?
    5- Vou ficar só a pernoite, tem alguma diferença? E como funciona pra fechar a “conta”? Tem horário?

    Obs: Pretendo ir em Fevereiro.

    1. Ei, Solange!
      Vamos lá:
      1- confirme com o hostel sobre chegar la tarde. Sempre melhor ter essa confirmação deles próprios. De qualquer maneira, me lembro da recepção ficar aberta até tarde (mas não sei te precisar a hora)
      2- Fiz muita coisa a pé! Visitei parques, fui a bares, museus. Somente de madrugada preferi pegar um táxi pra voltar pra lá, mas mais por comodidade mesmo, pois a distância era pequena
      3- Fui de ônibus do aeroporto até lá. Deu uns 45 minutos.
      4- O ônibus é muito seguro e pontual – e com wifi! Não precisa pegar táxi. Só confirme se ainda terá ônib us saindo no horário em que voce chega. De taxi acredito que saia caro sim – você estará pagando em euros!
      5- Também fiquei apenas um pernoite. Quando cheguei lá, já acertei minha conta, e no dia seguinte saí bem cedinho sem preocupação com checkout!
      Ah, fui em março! 😀

  2. Ola Carla,

    Adorei seu site.
    Nesse hostel tem como levar mala grande? Vou ficar com meu esposo 3 noite e depois viajo de novo, por isso preciso da mala grande rsrs.
    Para pegar os onibus é só ficar em um ponto especifico e esperar, como saber qual onibus vai para onde voce deseja?

    Att,

    Ludmila

  3. Oi Carla, passando aqui em setembro de 2021 pra dizer que espero que esse hostel ainda esteja funcionando !!!!!
    Por falar em sobrenomes, você é parente do Ricardo Boechat, o saudoso jornalista da Band? Obrigado pela dica do hostel.

  4. Obrigado pelas dicas preciosas. Estive na Holanda em janeiro de 2003 (já faz um tempo), mas foi uma belíssima surpresa e foi paixão à primeira vista. Sempre amei Paris, por causa da língua e da arquitetura, mas realmente Amsterdã é fora de série! Uma energia incrível. A pandemia mudou nossos planos, mas ainda volto lá, queira Deus.

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