Viagem realizada em 2017, última atualização feita em 2020
Esse mês eu realizei um sonho: conhecer Huaraz, no Peru. Eu já sonhava com as lagoas de lá desde 2014, quando a Lily do blog Apaixonados Por Viagens postou fotos maaaaaravilhosas da viagem dela. Me lembro de ter olhado e pensado que se tratavam das montanhas rochosas do Canadá, ou mesmo da Suíça. E fiquei de cara com tanta beleza que eu nem imaginava, bem aqui ao lado do Brasil.
Três anos se passaram e finalmente consegui conhecer o Peru. Claro que Machu Picchu estava nos meus planos, mas confesso aqui hoje para vocês que minha ânsia maior era ir pro Parque de Huascaran, em Huaraz, mais ao Norte do país.
Eu fiz 3 tours lá: Laguna Paron, Laguna 69 e Pastoruri. Todos com a agência Inkaland Treks, impecável em todo o seu serviço e que trabalha com grupos menores nos passeios. Mais à frente vou falar sobre eles, mas já posso adiantar que recomendo muitíssimo essa agência.
Nesse post vou dar dicas completinhas de Huaraz (acabei ficando por lá 8 dias, então conheci bem a cidade).
Cotação quando estive no Peru, durante abril, maio e junho de 2017.
1 sol = 0,97 reais
1 dólar = 3,25 soles
Como chegar a Huaraz, no Peru
Huaraz é a base para os vários passeios da região. Há voos diários para lá saindo de Lima com a companhia LC Perú. Numa pesquisa rápida no site, as passagens mais baratas que encontrei eram de 218 dólares ida e volta, ainda que com meses de antecedência.
Outra opção, bem mais econômica, é ir para Huaraz de ônibus desde Lima. É a maneira como a maioria das pessoas vai para lá, e sugiro que você compre suas passagens com ao menos 2 dias de antecedência – eu deixei para comprar em cima da hora, e precisei viajar com uma empresa que não era tão boa (Z-bus).
Outras empresas com melhor serviço no Peru são a Oltursa e a Cruz del Sur. Também ouvi falar bem da Movil Tours. A viagem leva entre 8 e 9 horas, e se você optar viajar durante o dia, as passagens costumam ser mais baratas que à noite (vi a partir de 25 soles). Eu paguei 50 soles na minha passagem, saindo às 23h.
Não há uma rodoviária em Huaraz, então cada companhia tem seu próprio terminal. A maioria fica na rua Cajamarca, extensão da Av. Simón Bolívar.
Quais tours fazer em Huaraz, no Peru
Como eu comentei lá em cima, eu fiz 3 tours em Huaraz: a Laguna Paron, a Laguna 69 e Pastoruri. Achei ótimas escolhas para quem está com tempo mais curto em Huaraz. Mas se eu tivesse que incluir mais algum passeio, eu faria Chavín e a Laguna Churup.
Tenha em mente que cada lugar que você visitar precisará de pelo menos umas duas horas de carro para chegar, e mais umas duas horas, no mínimo, para voltar. As distâncias nem são tão grandes, mas como a estrada é bem ruim, acaba-se indo beeeeem devagar. Vou falar melhor sobre cada um dos passeios que fiz aqui:
Laguna Paron
Foi o primeiro lugar que visitei perto de Huaraz no Peru. É ótima opção para quem não está a fim de encarar as trilhas pesadas da região, e ainda conhecer uma lagoa ma-ra-vi-lho-sa. A Paron também é excelente para se aclimatar com a altitude, já que ela fica a 4.200m, por isso pode ser seu primeiro passeio em Huaraz.
No caminho também fizemos paradas para algumas fotos em lugares lindos!
Chegamos até ela de carro, e andamos apenas no entorno dela. Foi bem tranquilo, sem grandes esforço físico.
Saímos às 7h40 da manhã e foram mais de duas horas pra chegar lá. A distância de Huaraz até a lagoa nem era tão grande, mas tinha muuuitas curvas e a estrada era bem ruim, então o carro ia bem devagar. Na ida, ganhamos uma caixinha com lanches para comermos durante o dia: frutas, biscoito, chocolate, suco, água.
O carro nos deixou pertinho da lagoa, já com vista pra ela. Aí é só descer andando, e depois caminhar no entorno dela, com direito a muuuitas paradas para fotos.
Quando cheguei lá, estava um dia incrível, com a lagoa super azul. Mas depois de umas horas começou a ficar nublado e esfriou bastante. Tivemos quase duas horas pra curtir e fotografar a lagoa. Olha que cenário de filme:
Depois, quando retornamos, a agência que contratei montou uma mesa liiiinda (com direito àquelas toalhas bem coloridas típicas aqui de países andinos) e com vista pra lagoa (que já não estava mais tãããi azul por causa do céu nublado). Aquilo, por si só, já parecia um sonho. Melhorou quando elas nos serviram uma almoço delicioso – truta com salada de quinoa! Com direito a chá bem quentinho pra afastar o frio que estava fazendo.
Chegamos de volta a Huaraz por volta das 18h.
Preço: 87 dólares por pessoa (grupos a partir de 2 pessoas). Inclui guia, o carro, alimentação, entrada no parque. Se estiver sozinho e quiser fazer um tour exclusivo, o valor sobe para 140 dólares.
Laguna 69
Essa era a lagoa dos meus sonhos! E se você também quer conhecê-la, já fica aqui minha dica: prepare-se antes, pois o trekking aqui é bem puxado. Estou para dizer que foi um dos mais difíceis da minha vida! Um desafio e tanto. Mas muito bem recompensado pela visual que se tem ao final. Vai por mim: vale cada minuto de esforço!
Eu estou acostumada a fazer trilhas longas, já subi até vulcão a 5.600m de altitude. Mas a tal da Laguna 69….! Foram 3 horas de carro em estrada bem ruim de terra até chegar ao ponto inicial da trilha.
Saímos de casa muito cedo, umas 5h15 da manhã. Como o café da manhã do meu hotel ainda não havia sido servido, paramos num lugar no caminho para comer. É um restaurante onde todos os ônibus que vão pra Laguna 69 param, mas, como nosso tour sai mais cedo que os outros, ainda estava vazio quando chegamos lá. É até baratinho, mas eu recomendaria que você leve seu próprio lanche. O pão era ruim (gosto de pão velho), o chocolate quente era tão ralo que parecia feito com água. Logo depois do café da manhã, paramos para visitar uma lagoa ma-ra-vi-lho-sa: a Llanganuco. Rolou aquela pausa de 20 minutinhos pra tirar foto antes de continuarmos de van até o início da trilha pra Laguna 69. Olha que espetáculo, parece mentira:
Como nesse dia não seria possível servir almoço (não teria infra pra isso, afinal, estaríamos subindo uma montanha onde não chega carro), ganhamos uma caixinha com lanches: dois sanduíches, chocolate, suco, fruta, amendoins. Pra dar aquela energia durante a subida!
A trilha começa em uma parte plana (com muitas vacas pelo caminho!), mas logo começaram as subidas.
De 3.900m de altitude, chegamos andando a 4.600m – são 14km ida e volta de trilha. Eu tenho muita sensibilidade a altitude, então tive muuuuita dor de cabeça (mesmo já me aclimatando aqui no Peru há 20 dias). Também choveu bastante, e fez frio. Minha cabeça só ficava me dizendo “sua louca, respeita seus limites, pára, chega!”. Mas uma forcinha lá dentro me dizia que eu ia conseguir.
Rolaram várias paradas pelo caminho para descansar, comer alguma coisa, respirar. Teve uma hora que não aguentei. Faltando uma meia hora pra chegar na lagoa (foram umas 3h40 de subida), eu sentei no chão e chorei igual criança. Estava MUITO cansada. Pernas e costas doendo, cabeça explodindo, coração acelerado, tênis molhado porque choveu bastante durante a subida. Mas nessas horas que a gente precisa se acalmar, retomar o foco e continuar. Foi o que eu fiz.
E quando eu cheguei lá em cima… Cara, isso é um sonho???
Parece que até São Pedro ajudou! Parou a chuva e deu pra gente aproveitar, comer com calma, tirar umas fotos. É surreal. Sério, um dos lugares mais lindos que já visitei, certamente um dos mais incríveis de toda a América Latina. Nessa hora você esquece de todas as dores e só quer admirar aquilo tudo. Pena que logo, logo nublou de novo.
E quando a chuva voltou, começamos a descer. Foram mais 2 horas refazendo o percurso inteiro – eu só sonhava com uma tirolesa pra me levar lá pra baixo Rsrs Se você tem disposição, não deixe de conhecer a Laguna 69, não! É coisa de gente louca sofrer tudo isso pra ver uma “simples lagoa” (ainda mais que tem outras aqui bem lindas também, onde dá pra chegar de carro). Mas, cara… Nada paga o sentimento de dizer “eu consegui, eu cheguei, me superei”. E ainda ter essa coisa maravilhosa aí da natureza de brinde… 💙
A Karina, nossa guia, fez toda a diferença, pois era muito calma e bem preparada. Quando perguntei quantas vezes ela já tinha feito aquela trilha, a resposta dela foi “essa semana é a quarta vez que subo”. Eu queria saber quantas vezes na vida ela tinha subido, mas essa frase bastou pra eu ver que ela não devia nem saber esse número! E eu sofrendo pra subir uma vezinha rsrs
Chegamos de volta em casa por volta das 19h. Morta, destruída, mas firme pra encarar o dia seguinte: glaciares de Pastoruri!
Preço: 80 dólares por pessoa (grupos a partir de 2 pessoas). Inclui guia, carro, alimentação, entrada no parque, cilindro de oxigênio. Se estiver sozinho e quiser fazer um tour particular, o valor sobe para 130 dólares.
Glacial Pastoruri
Esse foi um passeio diferente, onde visitamos glaciares imensos. Foi um tour que me fez refletir muito, pois, com o aquecimento global, as geleiras estão derretendo e desaparecendo – portanto, vá antes que acabe! Alguns estudos indicam que todo esse gelo deve desaparecer em menos de 15 anos. Também li que, apenas nos últimos 12 meses, esse glacial retrocedeu 31 metros. Quando se está ali, é possível ver e ouvir pequenas avalanches. Tá vendo essa foto aqui embaixo? Antes tudo isso aí era gelo e neve! Olha a diferença hoje…
Saímos do hotel às 7h40 da manhã e foram cerca de duas horas até lá. No caminho, fizemos uma rápida parada pra visitar um túnel que há muitos anos atrás foi utilizado pelos incas para fugir dos espanhóis. Impressionante a largura e imaginar como eles construíram aquilo há tantos anos atrás!
Também paramos em uma área com muitas puyas (ou inca flowers). É uma flor símbolo do Peru, mas que mais parece uma árvore, de tão gigante. O tronco dela parece a parte de cima de um abacaxi, e são lindas demais.
Nesse dia também ganhamos uma caixinha com nosso lanche. Fruta, chocolate, suco, água. Adorei esse carinho!
Seguindo caminho, chegamos à entrada para Pastoruri. Fica a uma altura de cerca de 5.000m, então qualquer esforço físico cansa mais que o normal. Com uma caminhada de cerca de 45 minutos, chegamos ao glacial. Sua imponência é mesmo impressionante! E o melhor foi que chegamos lá mais cedo que as outras agências, então tivemos toda a privacidade para tirar nossas fotos sem pressa.
Há um tempo atrás, era possível atravessar um pequeno túnel por dentro do glacial. Mas hoje, como ele está derretendo e se desfazendo, é proibido até mesmo chegar muito perto dele – como eu disse ali em cima, toda hora se vê uma pequena avalanche. Mas, ainda assim, vi pessoas pulando a corda pra chegar mais perto pra tirar fotos, até mesmo criancinhas acompanhadas dos pais! Um perigo. Não vale o risco, galera. (nessa foto aí embaixo dá pra ver no canto esquerdo as cordas que limitam onde podemos chegar)
Lá ventava muito! E fez bastante frio. Mais abaixo vou falar sobre que roupas levar para Huaraz, no Peru.
No caminho de volta, paramos para almoçar em meio a algumas montanhas. Mais um cenário incrível, com direito a mesa colorida! Nos sentamos todos juntos para tomar um chá quentinho e comer. São cenas que jamais vou esquecer!
Retornamos ao hotel por volta das 18h.
Preço: 77 dólares por pessoa. Inclui guia, carro, alimentação, entrada no parque. Se estiver sozinho e quiser fazer um tour privativo, o valor sobe para 120 dólares.
Qual agência contratar em Huaraz, no Peru
Eu fiz todos os meus passeios com a Inkaland Treks, indicação da Lily do Apaixonados Por Viagens, e endosso o coro pra dizer que eles são mesmo excelentes (não à toa estão no topo das agências de Huaraz no TripAdvisor). Os tours deles são um pouquinho mais caros que os de outras agências barateiras, mas tem motivo pra isso. Vou contar porque curti fazer meus passeios com eles:
- trabalham com grupos pequenos. Quando fui a Paron, éramos apenas 5 pessoas no grupo. Para a Laguna 69, apenas 4. E para Pastoruri, 8 pessoas (todos brasileiros!). Isso faz toda a diferença.
- saem mais cedo que as outras agências. Com a Inkaland Treks você vai chegar mais cedo aos lugares e, com isso, ter maior privacidade para tirar fotos e curtir os passeios com tranquilidade.
- carros bons e novos. Lembro que vi no blog da Lily que os passeios deles foram feitos em carros mais velhos (em 2014). De lá pra cá isso mudou, e eles adquiriram carros novos e trabalham com vans ótimas (teve um passeio que voltei esticada dormindo em três bancos! Éramos apenas 4 pessoas na van, e cada um pôde se esticar tranquilamente nos bancos).
- guias bons. Nossa guia foi a Karina nos três dias, e ela é ótima. Tranquila, conhece muito bem cada um dos lugares de Huaraz e respeita o ritmo de todo mundo. A Edita, dona da agência, também nos acompanhou em um dos dias e ela é super querida.
- comida boa. Taí uma coisa que faz diferença num tour! Quer coisa melhor que comer bem em lugares incríveis? Na laguna Paron, a equipe da Inkaland Treks montou uma mesa pra gente de frente pra lagoa e nos serviu uma truta deliciosa! O cenário era de filme, lindo, lindo!
Onde ficar em Huaraz, no Peru
Como fiquei vários dias em Huaraz, pude conhecer duas hospedagens lá. A primeira foi uma excelente pousada chamada Olazas Bed & Breakfast. Fica a cerca de 10 minutos andando da Plaza de Armas, tem quartos ótimos e muito confortáveis com bons banheiros, gostei da decoração e do atendimento e o café da manhã é DELICIOSO (experimente o crepe de banana!). Ah, contam também com cozinha compartilhada muito boa e um terraço super agradável com vista da cidade.
Opção excelente para quem busca maior conforto com ótimo custo x benefício. A diária ali para casal saía a partir de 90 soles, com café da manhã incluído. Assim era meu quartinho lá, olha que fofo:
Para pesquisar preços de hospedagem em Huaraz, clique aqui!
O segundo lugar onde fiquei é para quem busca uma opção mais econômica, o Raju Guesthouse. Era o hostel mais barato de Huaraz, segundo o Hostelworld, e não achei que deixou a desejar. Claro que se trata de um lugar beeem mais simples, mas era bem localizado (perto da Plaza de Armas) e o atendimento, feito pelo dono, Allan, e sua mãe, foi muito amigável.
Há quartos privados para duas pessoas, mas todos os banheiros são compartilhados. A cozinha compartilhada é bem completinha. A diária ali saía a 20 soles por pessoa, com café da manhã incluído (preparado pela mãe do Allan com o maior carinho).
Para conferir os preços do Raju Guesthouse, clique aqui!
Onde comer em Huaraz, no Peru
Um lugar que amei em Huaraz foi o Café Andino! Super dica da Edita. Lugar fofo, comida deliciosa, música ambiente. Tem até uma pequena biblioteca lá dentro! Eu comi os nachos vegetarianos (20 soles o grande). Estava delicioso!
Outro cantinho que adorei se chama Parque del Periodista e fica pertinho da Plaza de Armas também. Tem vários restaurantes legais ali. Meu escolhido foi o Místico, onde tem uma pizza muito boa e cervejas artesanais.
Por fim, se tiver tempo, dê um pulinho no Mercado de Huaraz. Também dá pra ir andando a partir da Plaza de Armas. Ali você verá a cultura peruana de verdade, com muita música, comida, roupa, costureiras, barracas vendendo de tudo. Aproveite pra experimentar umas frutas locais, como chirimoia e lúcuma.
Quando ir a Huaraz, no Peru
A melhor época é de maio a outubro, quando chove menos. No resto do ano a chuva intensa atrapalha os passeios.
Que roupas levar para Huaraz
Quando fui, estava calor de dia (na cidade) e frio nos passeios. Por causa das montanhas, o clima varia bastante. Por isso indico levar, além de roupas mais frescas:
- roupa térmica ou segunda pele
- fleece
- casaco corta vento e impermeável
- luva, gorro, cachecol
- tênis de trekking (de preferência impermeável!!! O meu não era e ficou encharcado na trilha da Laguna 69. Mais abaixo conto como fiz para secá-lo pra trilha do dia seguinte)
- biquíni/maiô/sunga (existem umas pessoas loucas que entram na Laguna 69 naquela friaca! Se você é desses, garanta sua roupa de banho)
- mochila pequena (para levar nos trekkings e carregar água, lanche, câmera, celular, etc)
Além disso, tenha sempre com você:
- protetor solar
- papel higiênico (imprescindível em qualquer passeio no Peru)
Como eu sequei meu tênis molhado: chegando no hotel, pedi jornal velho na recepção. Enrolei o jornal todo e coloquei dentro do tênis. Também envolvi o tênis em jornal (esse tipo de papel absorve muito a água). No dia seguinte, usei um secador pra tirar o resto de umidade. E pronto! Em poucas horas meu tênis encharcado ficou seco de novo e pronto pra próxima aventura.
Mal de altitude
Aff, eu quase morro de soroche (o mal de altitude). Sempre passo mal! Existem pessoas que são mais sensíveis à altitude, como eu, e outras que não sofrem muito. Alguns dos principais sintomas são dor de cabeça, enjoo, cansaço, fraqueza. Isso ocorre porque, quando você está em lugares muito altos, diminui a oxigenação no nosso sangue.
Para evitar o mal de altitude, recomenda-se tomar chá de coca, mascar folha de coca e beber bastante água. Também é possível comprar nas farmácias remédios que são específicos para prevenir o soroche. E tem gente que, mesmo antes de sentir os sintomas, já toma remédio pra dor de cabeça. Consulte sempre seu médico antes de tomar algum remédio que não esteja acostumado! Em casos mais extremos, vale recorrer a cilindros de oxigênio. A Inkaland Treks, por exemplo, tinha cilindros à disposição dos clientes em trekkings feitos em grandes altitudes, caso alguém passasse mal.
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