É caro. Pronto, já comecei respondendo a última pergunta do título do post. Mas, acreditem, vale a pena. E MUITO! Viena te deixa de boca aberta a cada nova esquina, a cada prédio, a cada monumento. Não é raro você ver um edifício e achar que se trata de um ponto turístico e, na verdade, ele ser apenas um singelo edifício, só que maravilhoso.
Meu pai, que amoooou Viena, ficava me perguntando por whatsapp “Viena pode ser considerada uma capital de Paris, não é!”. Bom, ainda não conheço Paris para fazer a comparação. Mas ele sim. E ele garante que é. Então já dá para imaginar o que essa cidade nos reserva.. <3
O QUE FAZER EM VIENA
Fiquei em Viena uma noite e dois dias (que na verdade não foram inteiros, no primeiro cheguei lá pela manhã, e no segundo viajei no fim da tarde para Praga). Eu recomendaria ficar lá no mííínimo duas noites para curtir com calma. O que nos ajudou foi que lá encontramos uma amiga do meu amigo que mora em Viena há 2 anos e que fez o papel de nossa guia, nos levando a lugares lindos e contando um pouco da sua história.
Começamos o dia no mercado Naschmarkt, com várias comidas e bebidas locais, restaurantes, lanchonetes. Legal se você quiser experimentar de tudo um pouco e se alimentar para um dia de andanças. Curto bastante conhecer mercados locais.
De lá fomos andando por toda a parte turística da cidade. E havia mercadinhos de Natal para todos os lados! AMO essa época do ano, e eu ficava deslumbrada em cada um deles, querendo parar em todas as barracas, comprar presentinhos, experimentar os quitutes locais. Aliás, em um deles comemos goulash no pão (tipo assim, o pão era a própria cumbuca onde o goulash era servido!). Custou 6,50 euro. Uma delíciaaaa! E ótimo pra esquentar no frio que estava fazendo lá.
Esses foram os lugares que visitamos numa tarde e que não podem faltar em sua visita a Viena:
– Ópera Estatal de Viena (Wiener Staatsoper) – casa e companhia de ópera com uma grande história desde o século XIX. Começou a ser construída em 1861 em estilo neo-renascentista. Mas durante a Segunda Guerra Mundial o prédio foi bombardeado pelos estadunidenses. A parte da frente manteve-se intacta. O auditório e o palco, no entanto, foram destruídos pelo fogo, assim como quase toda a decoração e adereços para mais de 120 óperas, com cerca de 150.000 figurinos. Mas depois o prédio foi restaurado ao seu estado original e hoje concentra os principais espetáculos de Viena. Uma visita ao novo museu da Ópera Estatal de Viena pode ser combinada com uma visita guiada à Casa de Ópera. Veja mais informações aqui.
– St Stephen´s Cathedral – é um dos grandes símbolos de Viena e uma das mais antigas catedrais em estilo gótico da Europa – sua construção se deu início no século 12. Ela foi severamente danificada pelo fogo nos últimos dias da Segunda Guerra Mundial e praticamente reduzida a escombros. Mas com a ajuda da população, foi reconstruída em sete anos. Para informações sobre visita guiada, clique aqui.
– Michaelerplatz – com seus belos edifícios ao redor, e destaque para o grandioso Imperial Palace Hofburg, que foi residência oficial e centro do poder dos Habsburgo, soberanos da Áustria entre 1278 e 1918, que o usaram como sua principal residência de Inverno, enquanto o Scholoss Schonbrunn era o seu palácio preferido para o Verão. Entre as personalidades históricas que nasceram no Hofburg destaca-se Maria Antonieta. O palácio é enorme e possui mais de 2600 salas e ocupa uma área de 20 hectares, onde encontram-se três museus: Sisi Museum (sim! o museu da famosa imperatriz), Imperial Silver Collection e Imperial Apartments. Veja informações sobre visitas aqui.
– Museumsquartier – é a oitava maior área cultural existente no mundo (com 60 mil metros quadrados), contendo arquitetura barroca. O custo total das construções foi de 150 milhões de euros. O MQ (seu apelido) é lar de uma variedade de largos e grandes museus, como o MUMOK e o Leopold Museum, e de espaços de exibição de mostras de obras de arte contemporânea e de festivais. Veja todas as informações sobre visitas e eventos aqui.
Nesse dia estava muito frio em Viena! E o vento cortante fazia a sensação térmica ir lá embaixo. Depois dessas andanças, procuramos um lugar quentinho pois estava impossível ficar na rua. Paramos para um café e um vinho no Café Leopold, bem ali no Museumsquartier. Lugar super agradável, adorei.
Depois dali terminamos o dia na 1516 Brewery Company Vienna, onde é servido um dos melhores chopps da cidade. Estava lotado, adorei esse lugar! O hambúrguer de lá também já foi eleito entre os 50 melhores do mundo. Mas, como Viena não nos permitiu muitas regalias, acabamos experimentando apenas a batata com queijo de lá. Era pra ser algo simples que íamos dividir, mas veio uma batata maravilhosa que me deixou pensando no que seria esse tal hambúrguer!
Esse foi nosso fim de noite. E veja no mapa onde ficam esses pontos principais que indiquei para vocês:
No dia seguinte, fizemos check out no hostel e saímos de mochilão nas costas (porque de lá, iríamos direto pegar nosso ônibus para Praga) para conhecer dois palácios de Viena: o Schonbrunn (meu preferido!) e o Belvedere.
Opa, peraí, corta! Pausa pra eu mostrar umas fotos do Schonbrunn antes de vocês acharem que sou uma exagerada… 😛
Gente! Eu me encantei com esse lugar. Como eu disse aí pra cima, ele era a casa de verão da família imperial austríaca desde meados do século XVIII até ao final da Segunda Guerra Mundial. Lá viveu até 1817, data de seu casamento com o futuro imperador brasileiro Pedro I, a arquiduquesa D. Leopoldina de Habsburgo, que teve importante papel na independência do Brasil. O Schönbrunn é, desde 1996, Patrimônio da Humanidade pela Unesco. E dizem que a ideia, ao construí-lo, era fazer uma cópia para competir com o Palácio de Versailles. Huuuummmm… Acho que começo a entender as comparações do meu pai….
Veja aqui informações sobre visita ao Palácio de Schonbrunn.
De lá, fomos conhecer o Palácio Belvedere (ou Schloss Belvedere). É muito bonito, claaaaro, mas confesso que fiquei mais encantada com o primeiro. Ele é conhecido como um dos mais bonitos edifícios barrocos do mundo e também é Patrimônio Mundoal da Unesco. Era a casa de verão do Príncipe Eugênio de Sabóia, e depois foi vendida para os Habsburgos. E é lá que atualmente fica a famosa obra do artista plástico austríaco Gustav Klimt, chamada The Kiss. Para informações sobre visita, clique aqui.
Bem ao lado do Belvedere, almoçamos na Salm Brau, uma cervejaria artesanal que também tem uma comida excelente. Não é barato. Mas é Viena, né, uma cidade naturalmente mais cara. Prove o Schnitzel, bife à milanesa com salada de batata. E a cerveja da casa, claro. Os garçons usam roupas típicas (iguais às da galera do Oktoberfest!). Super indico esse restaurante. Minha conta ficou em 15 euros.
ONDE FICAR EM VIENA
O ideal mesmo é ficar ali no burburinho perto da Michaelerplatz ou do Museumsquartier. Eu fiquei um pouquiiiinho mais afastada (cerca 3km de lá). Me hospedei no Hostel Ruthensteiner. Fiquei numa suíte privativa. Apertadinha, mas atendeu em tudo o que eu precisava. Esse hostel é uma graça e foi um dos primeiros albergues da Europa (nem parece, de tão novinho e conservado que ele é). Falo mais dele nesse post aqui.
O QUE COMER E BEBER EM VIENA
Uma comida fácil de achar em várias barraquinhas de Viena é o Käsekrainer, uma linguiça feita de carne de porco e recheada com queijo, cortada em pedaços e acompanhada de pão preto e mostarda.
Mas o meu prato preferido foi o Schnitzel, suuuper tradicional em Viena. É bife fininho de vitelo ou de porco à milanesa, acompanhado de salada de batatas cozidas, um pouquinho de vinagre, cebola, cebolinha e rodelas de limão. Adorei! E não é difícil achar esse prato nos restaurantes da cidade.
Nesse post aqui do blog Brasileiras Pelo Mundo tem dicas de outras comidinhas que você não pode deixar de experimentar lá!
Para beber, uma dica é pedir o vinho da casa. São bem mais baratos e geralmente ótimos.
QUANTO CUSTA VIAJAR PARA VIENA
Vixi. Não desanimem com os preços não, viu! Mantenha o foco e não tire Viena dos seus planos. Brincadeiras à parte, a Áustria é um pouco mais cara que alguns países vizinhos, como Eslováquia, Hungria e República Tcheca. Mas ela compensa com sua beleza. Alguns preços:
– dormitório em hostel: a partir de 12 euros
– chopp no bar: 3 euros
– vinho da casa: 2,50 euros
– transporte público: 2,20 euros o ticket para uma única viagem; ou 7,60 euros para viagens ilimitadas num período de 24 horas
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Atenção, leitor: estive no Hostel Ruthenstein como um convite para conhecer seus serviços e indica-los no blog. Não aceito parcerias que não tenham o perfil do blog e sou absolutamente transparente em meus relatos e impressões de viagem. Obrigada pela confiança!