Terminei a minha rota da Transiberiana, que começou na Rússia, na Mongólia. Esse país tão cheio de particularidades e encantador por sua simplicidade! Cheguei meio perdida a Ulan Bator, a capital. Sem saber quantos dias iria ficar, o que visitar, o que fazer. Mas tudo acabou se ajeitando de uma maneira ainda melhor do que eu esperava!
E algo que me surpreendeu bastante foi que, ao descer do trem em Ulan Bator, eu fui surpreendida por uma galera que falava inglês – que diferença pra quem vinha de 3 semanas viajando na Rússia. Consegui um transfer até meu hostel que custou 1 dólar. E as pessoas foram tão receptivas! Que boa maneira de chegar a um país…
Olha, eu dei algumas sortes nessa viagem! Uma delas foi conhecer um brasileiro, o Ivo, que me deu todas as dicas pra Mongólia uns dias antes de eu vir pra cá. Eu ainda estava sem saber como conhecer o Deserto de Gobi e outras partes do país, e com o que ele me passou eu me dei super bem.
Deixo aqui também algumas de minhas dicas pra te ajudar a planejar sua viagem pela Mongólia.
Como conhecer a Mongólia: por conta própria ou com agência?
Algumas pessoas fazem esse role por conta própria, mas não é o mais recomendado em especial porque grande parte da estrada é off road, com muitos buracos, sem referências pra se localizar, e só quem já fez muitas vezes realmente conhece as rotas. Eu vi várias pessoas viajando de motorhome por lá, mas somente nos lugares de mais fácil acesso.
Vale deixar claro que a única cidade em todo o país é Ulan Bator. O restante são pequenas vilas onde moram, sei lá, no máximo umas 5.000 pessoas. E campos infinitos. E deserto. E muitos animais. Isso é a Mongólia.
A solução mais óbvia é contratar um tour. Mas, como eu estava sozinha, ficaria muito caro pagar um carro pra me levar, pois as agências não se encarregam de formar o grupo pra você. O que elas podem fazer é te colocar em contato com outras pessoas que têm interesse no mesmo estilo de viagem que você está buscando, e assim você tenta formar seu próprio grupo e eles operam o passeio.
Minha escolha: agência pra ajudar a encontrar um grupo
Foi o que aconteceu com o Ivo, e depois comigo. Ele me recomendou o hostel Woodpeckers, na capital Ulan Bator. E me contou que a dona opera os passeios, além de ser super prestativa ao tentar ajudar a formar grupos. Clique aqui pra acessar a página deles no Facebook!
Eu reservei duas diárias pelo Booking, e pela plataforma mesmo enviei uma mensagem para o hostel informando que estilo de viagem buscava, possíveis datas e pedindo ajuda pra encontrar outras pessoas com interesses parecidos. Dica: você pode falar sua idade, número de dias que pensa em viajar pela Mongólia, se as datas são flexíveis, se tem algum lugar que você não quer deixar de ver. Mas não precisa entrar em contato com muita antecedência – até 5 dias antes de você chegar é um bom prazo pro hostel te ajudar.
Clique aqui para ver disponibilidade e preço para sua estadia no Woodpeckers em Ulan Bator!
A agência: Woodpeckers Tours
Quando eu cheguei no Woodpeckers, a Ondra (dona do hostel) me recebeu com um super abraço! Aquilo foi tão inesperado pra mim, depois de 3 semanas viajando pela Rússia e às vezes mal recebendo um “oi” de boas-vindas nos hostes de lá! Ali mesmo eu já me apaixonei. Pela vibe, pelo carinho. E depois pelo empenho dela com a gente!
Eram umas 9h da manhã quando eu cheguei de uma viagem de quase 24 horas de trem desde a Rússia, e a Ondra me apresentou para uma alemã, a Silky, e para outro alemão, o Cristoph – e, por pura coincidência, já tínhamos nos esbarrado em Litsvyanka! Nos sentamos nós quatro e começamos a conversar sobre a possibilidade de nos juntarmos para fazer o passeio. O maior entrave ali é que o Cristoph teria apenas 4 dias na Mongólia, já eu e Silky éramos bem mais flexíveis.
Mas, sinceramente, isso não foi um problema grande. A Ondra redesenhou a nossa programação de maneira que o Cristoph pudesse ir com a gente nos 3 primeiros dias, depois retornando de ônibus pra capital. E eu e Silky seguiríamos sozinhas. Isso foi excelente, pois dividir os custos por 3, nem que fossem só nos primeiros dias, aliviava bastante!
No entanto… para dar tempo de fazermos tudo o que era planejado, precisaríamos começar o tour naquele mesmo dia às 13h! Uau! Todo mundo topou a doideira, eu cancelei as duas diárias que tinha no hostel, corri pra tomar um banho, fazer umas reuniões de trabalho antes de partir, comer algo, fazer compras no mercado, trocar dinheiro. Foi uma loucura! Mas deu tudo certo. E naquele mesmo dia começamos nosso passeio com o Samy, nosso guia que falava inglês, e o Mishka, nosso motorista, que só falava mongol e russo.
O que está incluído no tour pela Mongólia?
Aqui eu vou falar da minha própria experiência contratando um passeio com a Woodpeckers. Eu paguei 462 dólares pelo passeio de 8 dias, incluindo carro com motorista, guia que fala inglês, acomodação (optamos por alguns dias acampando e outros em yurts) e alimentação (na prática nós pagamos algumas coisas e a agência outras).
Detalhe importante sobre alimentação: se você come carne, algumas refeições estão incluídas nas yurts. Como nós 3 não comíamos, fizemos compras no mercado e sempre cozinhávamos à noite e de manhã. A agência oferece tudo o que é básico para preparar as próprias refeições, como pequeno fogão de uma boca, panelas, pratos, talheres, copos. Além de barraca “a prova d´água” e sacos de dormir para os dias de camping.
O Samy, nosso guia, adorava cozinhar, então todas as noites ele inventava algo diferente, como sushi coreano, mingau de quinoa, etc. Mas não é ele quem faz tudo, todos do grupo dividem as tarefas do dia-a-dia, como lavar a louça, servir a “mesa”, guardar tudo que for usado, armar a barraca. Prepare-se pra trabalhar um pouco durante o tour! O Mishka, nosso motorista, é o dono do carro fofo que nos levou pra essa aventura. Uma espécie de Kombi russa que aguenta o tranco legal. E que rende as fotos mais fofas da vida!
Não está incluído no tour: passeio a cavalo (15.000 tughrik por uma hora), passeio de camelo (nem sei o preço), banhos em banheiros públicos (+- 3.000 tughrik) , restaurantes (+- 6.000 tughrik por almoço), souvenir.
Aliás, o que são Yurts?
Yurt é uma tenda ou cabana circular usada tradicionalmente pelos pastores nômades mongóis e de outros povos da Ásia Central, como os quirguizes e os cazaques. Possui uma estrutura interna de madeira, com parede raramente ultrapassando a altura de um homem e teto ligeiramente abobadado, possuindo apenas um cômodo.
É coberta por feltro ou lã, geralmente brancos. Toda a estrutura é de fácil montagem, fornecendo boa proteção contra o calor e o frio, e é carregada em pequenas carruagens nas migrações em busca por melhores pastagens para seus rebanhos. Tem gente que chega a montar uma yurt em menos de 15 minutos! Elas são as casas do nômades, que se mudam 4 vezes ao ano.
A UNESCO classificou em 2014 o fabrico tradicional dos yurts como Património Cultural Imaterial da Humanidade na Mongólia com a designação “Artesanato tradicional do ger mongol e costumes anexos”. Você vai ver muitas yurts em sua passagem pela Mongólia!
Qual a melhor época para conhecer a Mongólia?
Com certeza o verão é a melhor e mais disputada época. No entanto, ainda é possível fazer o passeio no Outono ou Primavera, apesar de fazer bastante mais frio. Só é recomendado não ir tão próximo do Inverno, que é bastante rigoroso no país.
O que levar para o tour na Mongólia
Roupas: basicamente você precisa levar de tudo! Nós pegamos desde muito frio a muito calor. Só não precisamos de biquíni. Tente não levar uma mochila tão pesada, pois diariamente você viaja e dorme em lugares diferentes, então precisa todos os dias abrir e fechar a mochila (eu deixei algumas coisas no hostel durante o meu tour).
Higiene: prepare-se para não tomar banho todos os dias. Pra você ter uma ideia, em nosso tour de 8 dias tivemos apenas duas paradas para banho. Então você vai precisar de bastante lenço umedecido (dá pra comprar mais durante a viagem se o seu acabar).
Energia: power bank 100% carregado é imprescindível. Não conte com energia elétrica, mas em algumas noites você pode conseguir usar a energia solar de algumas yurts pra dar uma carga no celular (não conte com isso, mas também não custa pedir uma ajudinha pro seu guia).
Comida: faça uma boa compra de supermercado antes de ir, e se você for vegetariano lembre-se de comprar coisas para o jantar! Nós levamos: batata, tomate, pepino, repolho, macarrão, arroz, pão, nutella, queijo, molho de tomate, água, refrigerante, manteiga de amendoim, frutas, granola, biscoitos, chá, cerveja, vodka. E passamos por diversos mercadinhos pelo caminho, onde pudemos renovar nossos estoques. Muito importante: tudo se compartilha na Mongólia, então nunca compre algo apenas para você, compre sempre pensando que vai compartilhar com todo o grupo.
Internet durante o tour na Mongólia
Me foi avisado que eu não teria internet durante oito dias. Porém, só de teimosa, eu consegui um chip com internet ilimitada. E valeu a pena (caso você não queira se desconectar). Todos os dias eu conseguia algo de sinal, às vezes 3G, às vezes só aquele E que é super lento, mas que permite trocar algumas mensagens no WhatsApp se você for paciente. Quem me deu o chip foi a querida da Ondra! Ela vende alguns no hostel se você quiser.
Mas atenção: se desconectar também é delicioso! Num mundo onde a gente não larga mais o celular, passar alguns dias sem sinal pode ser um belo de um rehab rsrs
Pro que devo estar preparado?
Essa é uma pergunta bastante importante! Hahaha Já falei que não tem essa de tomar banho todos os dias, né? Pois agora te conto que os banheiros são bastante tensos. E que a higiene da galera não é das melhores. Além da viagem ser uma verdadeira aventura no carro com umas seis horas por dia de estrada! Pra você entender um pouco do que estou falando, leia meu Conto de Viagem sobre a Mongólia e evite surpresas.
Meu itinerário de 8 dias pelo interior da Mongólia
Dia 1
Visitamos: Baga Gazriin Chuluu (templo abandonado no pôr do sol, caverna e poço com água milagrosa para os olhos)
Dormimos: yurt (família nos recebeu com bebida de chá com leite e iogurte)
Paradas extras: piquenique, supermercado e restaurante para almoço
Dia 2
Visitamos: Tsagaan Suvarga
Dormimos: camping (três pessoas em uma barraca para dois, pois ninguém conseguiu montar a outra barraca que tínhamos)
Paradas extras: mercado e restaurante para almoço
Dia 3
Visitamos: Yol Valley, a “Suíça da Mongólia” (trekking de 7 km)
Dormimos: yurt com aquecedor a lenha, pia dentro do quarto, banheiro com certificado de qualidade
Paradas extras: piquenique, mercado e banheiro público para tomar banho
Dia 4
Visitamos: Khongoryn Els (dunas enormes)
Dormimos: yurt (família nos recebeu com jantar, era um noodles com carne, então comemos só um pouquinho do macarrão como agradecimento pelo carinho)
Paradas extras: mercado e almoço em restaurante com Wi-Fi
Opcional: passeio de camelo
Dia 5
Visitamos: Flamming Cliffs (há apenas 100 anos encontraram ossos e ovos de dinossauros aqui)
Dormimos: yurt (nesse dia o pôr do sol lá foi insano de lindo, e nós fomos os primeiros hóspedes dessa yurt, então estava tudo bem limpinho)
Paradas extras: mercado, rebanho de ovelhas e banheiro público para tomar banho
Dia 6
Visitamos: Nadaam Festival (nesse dia visitaríamos Ongi Temple Ruin, um templo que foi destruído, mas cancelamos pela oportunidade de conhecer um pouco desse festival anual que é super importante no país)
Dormimos: camping
Paradas extras: mercado e almoço em restaurante
Dia 7
Visitamos: pôr do sol nas Little Dunes
Dormimos: yurt (família nos recebeu com biscoitos e chá com leite)
Paradas extras: piquenique e mercado
Opcional: passeio de camelo ou a cavalo
Dia 8
Visitamos: fim do passeio
Dormimos: hostel Woodpeckers (diária não incluída no passeio)
Paradas extras: almoço em restaurante e loja de roupas 100% cashmere (a preços muito mais baixos que em outros países)
Por que você não deve apoiar Turismo com animais
Eu já achei legal nadar com golfinhos, tirar foto com araras, montar elefantes ou camelos. Mas aprendi a nunca mais apoiar esse tipo de Turismo pela crueldade que isso representa. Nós não devemos usar animais para nossa diversão ou para tirar fotos para o Instagram. É muito mais lindo vê-los livres na natureza.
O meu guia foi muito insistente para que eu montasse cavalos ou camelos, e mesmo eu explicando claramente que não apóio isso, ele seguia insistindo dizendo que era uma oportunidade única. Eu disse a ele que se fosse necessário montar os camelos pra ir a algum lugar onde o carro não chega, tudo bem. Mas se é só pra minha diversão e pra tirar fotos, estou fora!
No primeiro dia da viagem, quando dissemos que queríamos muito ver camelos, ele nos levou a um lugar onde eles estavam amarrados, e onde os camelos bebês choravam muito por estarem longe de suas mães. Mas isso foi bem chocante. Quando paramos em uma homestay, ele nos levou para tirar leite de umas vacas, que estavam amarradas, e seus filhos presos em um espaço super apertado, de onde eram liberados apenas para mamar suas tetas por uns 5 minutos pra facilitar a produção de leite e então eram separados. Uma cena que ficou marcada na minha cabeça, e me fez sentir muito mal.
A realidade da Mongólia
Infelizmente ninguém ali tem a conscientização de que os animais não são objetos de diversão para humanos. Eu tentei explicar, mas eles riam e nem me davam ouvidos. Então aproveito esse tempinho que tenho aqui pra pedir pra você ler esse artigo da Luísa, do blog Janelas Abertas, sobre Turismo com Animais. Ver camelos, cabras, ovelhas, cavalos é LINDO. Muito lindo. Mas só se eles estiverem soltos na natureza, beleza?
Se esse assunto te interessa, não deixe de ler esse artigo sobre Turismo com Animais do blog Janelas Abertas, escrito pela Luisa.
Meu roteiro antes e depois da Mongólia
Eu cheguei a Ulan Bator vindo de trem desde Irkutsk, na Rússia. Assim como comentei em outros posts, essa parada na Mongólia é parte de minha rota cruzando a Rússia de trem.
Da Rússia para a Mongólia
Foram umas 24 horas de viagem de Irkutsk até Ulan Bator. Eu comprei a cama em segunda classe, em cabine compartilhada para até 4 pessoas. O ticket custou xx rublos e incluiu cama (com roupa de cama e toalha). A cabine contava com duas beliches, uma mesa central e cabides para pendurar casaco. O trem contava com banheiro bem básico.
Compartilhei a cabine com um rapaz russo. ele foi simpático na maior parte do tempo. Levamos umas quatro horas pra fazer os trâmites de fronteira de saída da Rússia e entrada na Mongólia, bem de madrugada. Então isso atrapalhou um pouco a dormir e cheguei bem cansada a Ulan Bator.
De Irkutsk eu seguiria para Ulan Ude, ainda na Rússia, porém precisei mudar meus planos pois consegui agendar para ver um médico em Irkutsk (eu quebrei a minha mão um dia antes de começar a viajar). Com isso cancelei a ida a Irkutsk, e comprei tickets para ir direto de Irkutsk para Ulan Bator, capital da Mongólia.
Da Mongólia para o Cazaquistão
Ao final de minha viagem na Mongólia eu peguei um avião em Ulan Bator para Nursultan, no Casaquistão. Foi uma pequena aventura conseguir comprar essa passagem, e minha sorte é que a companhia aérea que oferecia o vôo direto (Scat Airlines) é bem flexível.
Levei quase um mês tentando comprar esse ticket, e minha compra nunca era aprovada. Foi preciso chegar na Mongólia e ter a ajuda da Ondra, que fez a compra pra mim através de uma agência local pois o cartão dela também ñao era aceito. Pagamos uma taxa de 10% por isso, mas ao menos o preço do bilhete se manteve o mesmo durante esse quase um mês de tentativas de compra (236 dólares).
Ao receber a confirmação de compra por email, veio uma mensagem de que eu poderia chegar no aeroporto meia hora antes do meu vôo. Por ser um vôo internacional, não levei muita fé e cheguei lá 3 horas antes, ainda de madrugada. Resultado: fiquei mofando esperando o embarque, que ainda aconteceu com atraso.
E Ulan Bator?
A única cidade da Mongólia, e capital do país, vai entrar no seu roteiro com certeza. Eu fiquei lá pouquíssimo tempo, então não vou dar muitas dicas do que fazer. Compartilho abaixo minhas experiências!
O hostel Woodpeckers em Ulan Bator
É um hostel bastante simples, meio afastadinho do centro, mas ainda assim eu recomendo sua estadia aqui! As razões vão muito além de conforto: o clima foi maravilhoso, a Ondra é espetacular, e eu ainda conheci pessoas incríveis aqui, como a Silky e o casal Renan e xx do blog Mundo sem Fim – sempre fui fãzoca deles, e quase caí pra trás quando os vi por lá!
Ou seja, esse hostel tem só boas energias! Recomendo com certeza.
Quantos dias em Ulan Bator?
O meu tempo na capital foi corridíssimo: 4 horas na chegada e menos de 24 horas na volta do meu tour. Mas confesso que fiquei com gostinho de quero mais, claro. Eu precisei deixar minha estadia por lá curta assim por causa do preço da passagem aérea pro Casaquistão. Mas, se eu pudesse, reservaria uns 4 dias pra Ulan Bator – mesmo tendo sido considerada a capital com mais poluição no mundo, passando Beijing e Nova Delhi. Eu tenho asma e sobrevivi, então acho que você pode também.
Booking.comVeja aqui dicas do blog Eduardo-Mônica sobre o que fazer em Ulan Bator.
E se você estiver procurando um estúdio de tatuagem em Ulan Bator, indico o Nomads Inks. Fiz uma tatuagem lá que eu amei e eles são super profissionais. Mais uma dica caso queira copiar: eu tatuei meu nome na antiga língua da Mongólia, e essa já virou minha tattoo preferida! Você pode ver como fica seu nome nessa língua clicando aqui.
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